segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Plante esta ideia

Com o objectivo de motivar os já muitos utilizadores da bicicleta, a equipa Camisola Amarela oferecerá uma pequena alface aos ciclistas que circularem pela cidade. A mensagem termina com «Plante esta ideia», já que a alface deve ser plantada por quem a recebe.

A iniciativa decorre no dia 1 de Março a partir das 11:00 horas. Paralelamente, a já conhecida «Camisola Amarela» inaugura um espaço dedicado aos utilizadores da bicicleta, funcionando também como um ponto onde se prestarão serviços aos ciclistas, assistência rápida, formação, aluguer de equipamento e onde serão dinamizados eventos culturais relacionados com o universo da bicicleta.

Localizado no coração de Lisboa, junto ao Marquês de Pombal, na Av. Sidónio Pais, com uma área de 300m2, este espaço dispõe de uma galeria de arte para exposição de trabalhos de artistas que promovam a utilização da bicicleta como um veículo sustentável, refere a organização.

A inauguração está agendada para as 20:00 horas da próxima quinta-feira 1 de Março e conta com a participação da comunidade de utilizadores da bicicleta na Grande Lisboa e Grande Porto, Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB), Federação Portuguesa de Ciclismo, desportistas em geral, artistas e grupos empresariais de áreas relacionadas com o ciclismo.

A animar a noite haverá actividades indoor de Bike Sprints, exposição de bicicletas, música e cocktail. A selecção musical ficará a cargo dos DJ´s Figa K Sound, Round Square Orchestra e DJ Alberto Vieira. A festa terminará «quando não houver mais pedalada». Aficionados e simpatizantes da bicicleta estão, naturalmente, todos convidados.

Yes they cycle!

"Nós, os Camisola Amarela. Fazemos chegar os seus trabalhos, documentos, livros ou que quer que caiba na nossa mala a qualquer colina da cidade com 0% de emissão carbónica. Gostamos de pedalar e acredite que conseguimos fazê-lo rapidamente. Quando não pedalamos por si dedicamo-nos ao downhill, BTT, escalada, surf e também nos fazemos à estrada.

A nossa prioridade são as entregas urgentes de tudo o que é possível transportar em duas rodas e apenas em Lisboa. Se a pressa não for essencial na entrega, recolhemos e será entregue no dia seguinte. Fica-lhe mais em conta. Proteja a sua entrega como se estivesse a colocá-la no correio."
 
Preços desde os 3€ aos 7€ euros, no dia útil seguinte ou nos 15 minutos seguintes.

Contactos e afins:
914 424 256
info@camisolaamarela.com
http://www.facebook.com/#!/camisolaamarela


More bunnies!

Some drink, some dance, some write, others...

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Two thousand people and a lot of magic markers, you do the math...

                                                                 yesterday, somewhere...

We used to throw parties in a church hall. At the end of the night we would hang out in the basement. One night we found a bingo kit down there and started messing around with it. Things got out of control, and it ended up as a mental bingo party. We had invented a new form of bingo - Rebel Bingo. We meet under the cover of darkness to indulge in our secret passion and use cunning cover stories to disguise our meetings.

friday, Av. da Liberdade, Lisboa
photo by Luis Oliveira

The Deliman!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

=)

Quasi

Um pouco mais de sol - eu era brasa,
Um pouco mais de azul - eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa.
Se ao menos eu permanecesse aquém.

Assombro ou paz? Em vão...Tudo esvaído
Num grande mar enganador de espuma;
E o grande sonho despertado em bruma,
O grande sonho - ó dor - quase vivido.

Quase o amor, quase o triunfo e a chama,
Quase o princípio e o fim - quase a expansão.
Mas na minh' alma tudo se derrama.
No entanto nada foi só ilusão!

De tudo houve um começo...e tudo errou.
- Ai a dor de ser - quase, dor sem fim.
Eu falhei-me entre os mais, falhei em mim,
Asa que se elançou mas não voou.

Momentos de alma que desbaratei.
Templos aonde nunca pus um altar.
Rios que perdi sem os levar ao mar.
Ânsias que foram mas que não fixei.

Se me vagueio, encontro só indícios.
Ogivas para o sol - vejo-as cerradas;
E mãos de herói, sem fé, acobardadas,
Puseram grades sobre os precipícios.

Num ímpeto difuso de quebranto,
Tudo encetei e nada possuí.
Hoje, de mim, só resta o desencanto
Das coisas que beijei mas não vivi.

Um pouco mais de sol - e fora brasa,
Um pouco mais de azul - e fora além.
Para atingir faltou-me um golpe de asa.
Se ao menos eu permanecesse aquém.

Mário de Sá-Carneiro

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Umpf

by Mick Stevens
Two weeks, seven flights, twelve buses, six taxis, two tuc tucs, three boats, one murder (hopefully not), three balls, eleven tacos, plus eight kilograms, one sunburn, two and a half film rolls =\, two mayan cities, one marshmallows in volcano, two rivers, lakes, sorry, four losses of the game,  six beer labels, a quarter of a movie and forty thousand and ninety seven kilometers, give or take a hundred, home chaotic home.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Preciso de um scanner =\

A persistencia dos sonhos.

Morfeus Gabor, gerente do hotel Luxor, tem um sério problema para resolver.
MG – As reclamações começaram pouco depois do hotel abrir.
          Os clientes queixavam-se que sonhavam sonhos que não eram seus.
          Por vezes eram mesmo sonhos em línguas desconhecidas.
D –    E nem sequer tinham legendas?
MG – Creio que não.
D –    Ah.
MG – Levei algum tempo até compreender o que se passava.
         Um dia, um representante de casa flutuantes reclamou que passara a noite num sonho agitadíssimo envolvendo positrões, neutrinos, mesões… Tudo coisas que lhe eram totalmente estranhas.
         Lembrei-me então que na noite anterior o quarto fora ocupado pelo professor Wolfsburg, um reputado astrofísico.
D –    Ah sim.
MG – Consultando os registos logo identifiquei dezenas de casos análogos.
          A conclusão parece óbvia.
          Os sonhos da noite anterior deixam resíduos que contaminam os sonhos do ocupante da noite seguinte.
D –    Experimentou mudar o papel de parede?
MG – Foi a primeira coisa que fiz. E pintei o tecto três vezes, com tintas diferentes de cada vez.
D –    E então?
MG – O problema manteve-se. A única solução eficaz é a que emprego agora.
          Lavagem completa dos tectos e paredes entre dormidas.
D –    Vou revelar-lhe um segredo: Os meus sonhos são de uma banalidade confrangedora. Meras reposições de fragmentos do quotidiano, um remoer de preocupações comezinhas.
          E para mais a cor é péssima.
          Prepare-me uma quarto… Sem lavagem.

José Carlos Fernandes, A Pior Banda do Mundo